27 de abril de 2012

eu vou onde quero...

sempre assumi, de peito aberto, que não sou gaja de sonhos, os que tive, mataram-nos ainda jovens, com uma incineração tal que nem tiveram força, qual fénix, de renascer das cinzas quando eu já era grande e decidia por mim.
mas por outro lado, tenho desejos e quereres que me dão força e me criam dúvidas -aquelas que nos fazem crescer enquanto homens e mulheres, pois temos que escolher, decidir.
tenho fomes e vontades.
certezas de que serei uma mulher mais completa, mais certa de mim.
quero ser mãe.
quero ter uma mota.
quero que as pessoas de merda, de uma vez por todas, vão mesmo à merda!
quero mesmo que me respeitem e que me tenham como um ser adulto e não como uma miúda que anda para aqui a fazer umas cenas e vai vivendo.
quero ser mais dura com quem merece e que saibam que comigo não há merdas!
as boas raparigas vão para o céu.
as outras vão para onde quiserem!
e eu quero decidir para onde vou!



1 comentário:

Teresa disse...

Nem mais! Tem que ser assim! Lutar por nós e não pelos outros!!! Abracinho coração!