24 de janeiro de 2014

Cara feia

Quem consegue fazer uma cara feia mais linda?
Há dias que começam com palminhas, outros que começam com abraços e mimos, outros com oh oh oh oh...
Muito raramente com uma cara feia!
Esta só a pedido e não é sempre que responde!

13 de janeiro de 2014

2 dias para recuperar

Podia ser pior, há coisas que demoram muito mais e sair do corpo, como as dores do coração, a consciência do erro... algumas, demoram anos!
Neste ano novo, agora numa nova semana, tomei uma decisão, uma promessa de ano novo, vida nova, que quero conseguir realizar: ser mais leve (e aqui falo por dentro, não por fora!).
Há merdas que são mais fortes que eu e que muitas vezes tomaram conta de mim, a maternidade transformou-me numa espécie de leoa protetora em relação à menina que não me dava grande espaço de manobra em termos de confiança nos outros.
Isto não me faz bem a mim nem aos outros, porque demonstro demais o cuidado que tenho com a menina.
Enfim, sei que é normal, é ser mãe, mas eu quero que as coisas mudem, que seja tudo mais leve.
Começámos a nova experiência, com a ideia de que será assim por muito tempo, a divisão semanal: uma semana em casa de cada um dos pais.
Parece-nos que será a melhor forma das coisas funcionarem nesta custódia partilhada.
O pediatra também diz que sim.
 
Sábado a Teresa fez a sua festa de aniversário. Mais de metade da mesa veio de Grândola de propósito para homenagear esta caramela tão especial e também porque as saídas em Grândola já roçam o enjoo e a fartação ao mais alto nível!
E é verdade, soube TÃO BEM sair em Lisboa! Que saudades!
Amigos todos juntos, jantar bem fixe, passeio ao Bairro Alto, sandes de panado na Botica, já com limão!, passagem na Rua das Janelas Verdes e dançar na rua as "poderosas" e terminar no Plateau a dançar até as 6:30 da manhã!
Que mais se pode pedir!
Pode-se pedir que o autocarro que me atropelou nessa noite fosse mais levezinho e que as dores que ainda hoje sinto fossem mais pequeninas.
Isto de ter mais de 30 revela muitas coisas, uma delas é que as ressacas demoram pelo menos 2 dias a passar.
Houve um retardamento, que quase pareceu que ia passar a maldita ressaca... mas não.
O jogo do nosso Benfica, visto no estádio, com homenagem simples mas linda ao Rei Eusébio, e ainda por cima vitória por 2-0 ao FCP!
PERFEITO
Mas a ressaca não passou... retardou!
Então agora aqui estou a espantar os meus males para este teclado, a comer gomas na esperança de que o açúcar tenha algum efeito e a recordar as cenas tão fixes desta noite brutal!
 
(roubei esta foto do grupo ao FB da Débora Leão que também estava na festa)

7 de janeiro de 2014

Novo ano...

Celebrámos sem grandes caganças esta passagem: a dormir que nem anjinhos!
Às 00h00 acordei com os foguetes e morteiros e pum-pum-puns da rua, pensei: bom ano para ti filha e para mim, e para todos os outros que estão nos nossos corações, e voltei a deitar a cabeça na almofada.
Acordamos às sete da manhã bem dispostas e prontas para um novo ano!
Tirámos selfies a mandar beijinhos ao mundo e a nós.
 
 
Depois o ano continuou e as coisas continuam... Nada muito melhor.
É por estas e por outras que esta noite de revelhão não me diz grande coisa...
É uma ótima desculpa para estar com os amigos e beber uns copos e comer marisco, mas além disso, a vida continua igual.
Às doze badaladas não há uma varinha de condão que mude tudo e todos para coisas e seres perfeitos (o que também, diga-se de passagem, seria uma seca!).
Mas enfim, hoje não é um bom dia para escrever, o coração está apertadinho pela boca grande que tenho e por ter falado demais e as desculpas terem sido pedidas mas não chegam... as palavras ditas não se apagam!
 
O que me vale são os abraços apertadinhos, com um sorriso atrás da chucha, de olhos fechadinhos e um espernear de felicidade que recebo todos os dias da minha menina.
Estes abraços todos os dias juntam alguns dos cacos cá de dentro e um dia vão estar todos apanhados e colados novamente!