17 de julho de 2013

Beto... Cábé!

A vida é o que é. Boa, má...
Certo, certo? O que temos, é a morte.
O que custa é quando não estamos à espera, quando nos tiram o tapete debaixo dos pés tão rapido que caimos de rabo no chão.
Quando, como me dizia a Ana (do Beto), nos tiram o chão, o tecto, as paredes... fica um vazio, uma tristeza.
Não imagino, compreendo a dor. Um beijo e um abraço.
Senti pela primeira vez o aperto no coração de ser mãe e pensar que algum dia posso estar nos pés dela... não quero conceber essa ideia sequer: é contra-natura.
É um nó na garganta que não deixa respirar.
Gosto muito do Beto, é daqueles que pára na rua para dar dois beijinhos e pergunta como estamos e espera pela resposta.
Gostava de conversar e de rir.
Amigo, é verdade que nao de todos os dias, nem e todas as semanas e as vezes ficava meses sem vê-lo, mas deixa saudades.
Uma pessoa boa deixa sempre saudades.
Serves de exemplo para mim e acordas-me para coisas que estavam adormecidas.
Espero que sirvas de exemplo para muitos mais.
Beijinhos Beto.

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