20 de outubro de 2015

CROSSFIT

Comunidade, tribo.
Não há ganho sem dor.
Tentas hoje, amanhã vais conseguir.
Desistir não existe como palavra.
O último a terminar é o mais aplaudido.
Mil frases de motivação, que me podem passar pela cabeça mas depois as dores tomam conta e passa em rodapé dentro da minha cabeça: para quê isto? Não preciso disto! Estou a sofrer...
Aqui está a diferença, toda a diferença, onde tudo muda. É aqui que se dá (ou não) o "U turn"!



No dia, no momento, em que a força de vontade, o levantar mais cedo, ou ir depois de um dia de trabalho, esquecer a preguiça, espancar a preguiça, tudo isto é engrandecido, enriquecido, com a vontade de  fazer força, de empurrar, de subir, de saltar, de puxar, de levantar, de atirar, de agachar.

Porquê?
Porque tenho quase 37 anos no coiro e quero ser um exemplo para a minha filha de quase 3 anos.
Porque adoro levá-la comigo aos treinos e vê-la tentar fazer os exercícios comigo.
Porque adoro que ela se sinta em casa na box ao ponto de pedir por ela própria para ir lá (mesmo que seja para fazer o zumba).
Porque naquele bootcamp, na praia, em que eu fazia a ronda não sei que número, com um tronco às costas, com dois sacos de areia, um de cada lado, em walking lundges, e ela vem gritar por mim a dizer "bora mãe!", o mundo ficou sem dores!
Escrevo isto com um nó na garganta e os olhos molhados e com a sensação de que um comboio me passou por cima (porque fui treinar o WOD às 7h30).
Porque é isto que me move.
Isto e o prazer de perceber que levanto mais que uma barra!
Saber que vou ter pedalada para ela.
Saber que ela vai ver o desporto como algo natural na vida, mais que um sofá! Porque me vê a fazer isso.
E agora?
Agora "No U Turn"!


Não volto atrás, não páro, não quero perder o que ganhei.
Sempre com força de vontade, mas principalmente: vontade de fazer força!




15 de outubro de 2015

Mãe: sou uma mínima!

Esta caramela não pára: de crescer, de surpreender, de ensinar, de aprender, de descobrir.
Cada dia é uma nova, mesmo!
É uma caixinha de surpresas constante... correção: é um caixotão de surpresas!

Nesta noite, depois de brincar com os "Mínimos" (Minions), pôs os óculos antes de ir para a cadeira e disse: "Mãe, eu sou uma mínima!"
Imaginação, ser criança.
Obrigada filha por me fazeres voltar a isto.

E descobriu o Zumba... e gosta...
Lá vou eu ter que fazer umas aulinhas com ela...
Atenção: quer as leggings vermelhas e a t-shirt da flor.
Pinguinho de gente que nem 3 anos tem mas que já sabe o que quer (pensa ela!).

18 de setembro de 2015

Some things only can be made In the storm...




There was a time
When my life was easy
Stretched out in the sun
Everything was clover
The world was off my shoulders for awhile

But then the sky turned a bomb fire shade
And hit me like a gun
It passed with flying colors
There's no flying over...

The storm...
We will dance as it breaks
The storm...
It will give as it takes
And all of our pain is washed away
Don't cry or be afraid
Some things only can be made
In the storm

Sometimes we get swept away
We're forced to take the change
The desert gives you comfort
You can't stay here all your wounded life

Underneath is the tempest rage
Your secrets come undone
When mountains need movin'
Let me help you through it

The storm...
We will dance as it breaks
The storm...
Comes as fast as it fades
And all of our pain is washed away
Don't cry or be afraid
Some things only can be made
In the storm

All your secrets come undone
Every web you've ever spun
All your secrets come undone
Let'em go
Let it come...

The storm...
We will dance as it breaks
The storm...
Gives you more than it takes
And all of our pain is washed away
Stare chaos in the face
We need only to embrace

Don't cry or be afraid
Some things only can be made
In the storm
Lyrics from eLyrics.net

16 de setembro de 2015

6 dias e 4 noites

Costa Azul para trás e Costa Vicentina como tapete de caminho lento para curtir 6 dias de férias.
Zambujeira do Mar, Aljezur, Carrapateira foram hotéis de luxo para uma caixa de carrinha com 50 cm a menos do que seria dormir bem.
Praia, imperiais com por do sol de fundo, vinho tinto com refeições à luz do candeeiro portátil, descanso.
Foi só assim bom demais!








1 de julho de 2015

Amor por post-its!


Chegámos aqui.
A vida dá voltas que as voltas desconhecem.
Quando menos esperava, tiraram-me os pés do chão e coloriram a minha vida de novo.
Eu que não estava disponível emocionalmente (fazer-me difícil e tal...)
Achava eu que não queria nada, estava focada em mim, na minha vida e não me apetecia dividir o meu tempo com ninguém.
Até que, assim como que sem querer, as nossas luzes alinharam, e descobrimos, através de longas conversas por mensagens (obrigada às novas tecnologias!), que somos parecidos, tanto que não se nota a diferença cronológica.
E todos os receios e medos que tínhamos, o sentirmos-nos obrigados a andar escondidos durante um bom tempo, o preconceito que adivinhávamos por causa de toda a conjuntura em torno das nossas vidas e que nos faziam a a cada um de nós, foi isto tudo atirado ao vento e 'bora lá: que isto é para ser vivido em pleno e gritar ao mundo que estamos felizes e nos fazemos felizes um ao outro.
E todos os dias mais um bocadinho (também com dias menos bons à mistura - porque a vida não é perfeita): prometo aqui, tentarei, fazer-te feliz, mais um bocadinho!

29 de maio de 2015

Adeus

Raramente uso esta palavra, é demasiado definitiva.
Pela primeira vez fui obrigada a dizê-la, nunca tinha perdido ninguém que me fosse tão chegada, tão próxima e tão querida.
Não sei se acredito na história do "ficam a olhar por nós", quero apenas que ela esteja melhor.
Adeus Tia Mendes.

14 de abril de 2015

Saudades

Dizem que esta palavra só existe em português.

Será que por isso, nós, os portugueses e as portuguesas, temos mais que os outros todos?

Será por isso que se abraça esta "dor", esta lembrança grata de alguém que está ausente, com um fulgor que parece que nos falta a força nas pernas?

Há um pesar e mágoa causados pela privação, que me faz suspirar e ter o coração apertadinho.

Há saudades e saudades, há amor e amor.
E aqui falo apenas do sentir falta de alguém, de pessoa, de pessoas!

Sei que eu tenho saudades, e o primeiro dia é sempre o mais complicado, depois há momentos altos e momentos baixos, até ao rever, ao re-estar, ao re-tocar.

Aperta aqui dentro...
Tanto, que chove.

13 de janeiro de 2015

Eu não o diria melhor!

do blog: http://asnovenomeublogue.clix.pt/

"Descobrir os pontos de referência da nossa geografia emocional. Achar o norte. Saber que direcção tomar. Ter a coragem de arriscar. Sair da zona de conforto, pensar fora da caixa, deixar de lado o «porquê?» e aprender o «porque não?», alinhar sonhos, definir objectivos, avançar. Sempre em frente. Não ter medo da voz da ambição e dar-lhe realismo, terra, raízes, pés (bem) assentes no chão. Depois, uma boa dose de humildade, as mais valias do caminho percorrido, da curva da aprendizagem, de todos os “não” que levámos na cara, da enorme gratidão pelos “sim”, por quem em nós confiou, pelo nosso entusiasmo e pela conjugação, mesmo que imperfeita, do verbo somar. Haverá sempre o dia em que «independentemente do tamanho dos apertos, nós aprendemos a criar espaço.»"


2 de janeiro de 2015

Sem filtros.

Depois de festas e feriados e fins de semana, que me deram duas semanas imparáveis de atividade, chego hoje, sexta-feira que mais parece segunda, a esta hora, à conclusão meio espantada, de que afinal amanhã é sábado!
Dois dias em casa! Para descansar. Mesmo descansar.
A pipoca está doentinha e não pode apanhar frio: ficar em casa!

O natal este ano foi novidade, passei em casa de uma família que não é minha (diretamente pelo menos!) e foi o máximo!
Pela primeira vez experimentei a saída noturna em Grândola nesta noite. Há anos que ouvia falar bem, que era brutal e mais não sei o quê...
Confirma-se! Realmente é brutal! Tem um não sei quê de consoada alcoólica, é verdade... mas muito boa a noite! Divertida sem dúvida!

Um jantar de primos e tio Zé na noite de 30, fantástico!!! (que me arrumou completamente e deu numa passagem de ano ressacada e muito soft! - já se adivinhava). Que noite boa e divertida.
Um frio de rachar, mas Lisboa estendeu-se aos nossos pés e não havia quem nos parasse!
Até as "Poderosas" dançámos no "Cantinho do Prazer" da Rua Rosa - linda esta frase!!!!

Mas depois veio a noite do revelhão... que se demonstrou uma verdadeira batalha para mim (manter-me em pé!). E por isto foi calminha e soft e às 3h00 já estava deitada.
(A idade não perdoa a falta de descanso, e duas (noitadas) de seguida já é abuso!)

Mas no meio disto tudo, deste reboliço, por obrigação consigo parar, e agora refletir sobre as coisas que me rodeiam, as pessoas, os sentimentos.
Não vou espelhar tudo gratuitamente aqui, porque não seria correto.
Falta de coragem? Não! Tenho chá! Sou uma lady! E não abro a boca (ou solto os dedos) para desbocar merdas que me interessam só a mim e não deverão estar num blog que é público!

Aconteceram coisas, muitas coisas, nos últimos tempos. Os últimos... vá... dois meses, foram de descobertas pessoais.
Mas o melhor de tudo? Tornei-me uma pessoa melhor!
Sinto isso sinceramente.
Sinto-me viva. O instinto de sobrevivência está aos gritos dentro de mim. Mas isto não significa que estou fechada ao mundo, nada disso. É exatamente o contrário. Aqui exige-me que eu viva. Não me limite a existir.
Mas que viva serenamente, com a cabeça entre as orelhas.
Que viva cada dia como se fosse o primeiro (e não como último! Isto para mim nunca fez muito sentido... se é o último qual é a piada?).
Houve quem me falhou, houve quem me "realizou". E estes últimos ganharam por 10-0!
Sou feliz. Tenho uma vida boa. Rodeada de gente boa! De boa gente!

Resoluções de ano novo não as tenho, nada de extraordinário.
Não decidi deixar de fumar, nem perder peso, nem fazer mais desporto, nem deixar de beber, nem nada do género...
Vai continuar tudo como está!
Mas decidi outras coisas...

Decidi que vou continuar a fazer tudo para ver a minha filha sorrir e ser feliz.
Decidi que vou continuar a aceitar as pessoas como são e com as escolhas que elas fazem.
Decidi que vou continuar a agradecer quando me dão alguma coisa, tempo principalmente, quando me dão um pouco do seu tempo, sou uma sortuda, porque o tempo que damos a alguém não o reavemos, e se mo dão, é porque gostam de mim.
Decidi que vou continuar a confiar nas pessoas, mesmo que me falhem.
Decidi que vou continuar a não ser rancorosa, não tenho tempo para isso!
Decidi que vou continuar a dar o meu tempo às minhas pessoas, porque gosto delas.
Decidi que vou continuar a dar o meu melhor para ver as minhas pessoas felizes.
Decidi que quero fazer uma viagem.
Decidi que vou continuar a correr e a fazer crossfit (e quem sabe começar a gostar dos malfadados burpees!).
Decidi que vou continuar a fazer jantaradas com os amigos, onde comemos e bebemos e dizemos disparates e verdades e rimos muito!
Decidi que quero realizar-me ainda mais no meu trabalho.
Decidi que descobri quem sou e o que sou.
Decidi que vou continuar a gostar de mim.
Decidi dizer mais vezes: gosto de ti! Às minhas pessoas!

Que este ano seja bom. Que as coisas boas sejam mais que as más. Porque estas vão haver! De certeza.
Se não houvesse o mau, o bom não tinha o mesmo valor!
Que este ano seja maioritariamente bom!

Beijinhos às minhas pessoas. Gosto de vocês.
Sem filtros!